Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no reformatório. A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso – que provocou a morte do garoto que gostava – levou Luce até ali. Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder— uma verdade que poderia matá-la. O reformatório para onde Luce vai já está dividido, e ela tem que decidir ficar ao lado da sua paixão e de seus amigos, Daniel Grigori, Ariane, Penn e Gabbe, que ela acredita estar a protegendo ou o encanto de "Cam", com seus amigos Molly e Roland. Qual é a escolha certa? Quem realmente quer o seu bem?
FALLEN é uma série de livros que conta a história de amor entre um anjo e uma mortal.
Seus
olhos caíram para o sofá acolchoado de marfim do outro lado da sala de visitas,
onde somente horas mais cedo ela tinha aparecido inesperadamente, mais tarde do
que o resto de sua comitiva, em um vestido de seda rosa, para aplaudir a filha
mais velha de seu hospedeiro, após uma boa apresentação no cravo1. Ele olhou
para o outro lado da sala, pela janela para a varanda, onde no dia anterior ela
tinha se insinuado até ele, um punhado de peônias selvagens brancas em sua mão.
Ela ainda achava que a atração que ela sentia em relação a ele era inocente,
que seus frequentes encontros no gazebo eram meras... felizes coincidências.
Ser tão ingênua! Ele lhe nunca lhe contaria outra coisa – o segredo era dele
para suportar. Ele ficou de pé e se virou, os retratos deixados para trás na
cadeira de couro. E lá estava ela, pressionada contra a cortina de veludo rubi
em seu simples vestido branco. Seu cabelo negro tinha e soltado de sua trança.
O olhar em seu rosto era o mesmo que ele tinha desenhado tantas vezes. Havia
fogo, subindo em suas bochechas. Ela estava brava? Envergonhada? Ele ansiava
saber, mas não podia se permitir a perguntar. – O que está fazendo aqui? – Ele
conseguia ouvir o rosnado em sua voz, e se arrependeu de sua aspereza, sabendo
que ela nunca entenderia. – Eu – não consegui dormir, – ela gaguejou, se movendo
na direção do fogo e da cadeira dele. – Eu vi a luz acesa no seu quarto e então
– ela pausou, olhando para baixo para suas mãos – – sua mala está do lado de
fora da porta? Você vai a algum lugar?
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Há alguma chance de isso ser possível?
O que? - ele disse. - De já nos conhecermos antes. Não. Ele respondeu.
O que? - ele disse. - De já nos conhecermos antes. Não. Ele respondeu.
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