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terça-feira, 11 de outubro de 2016

FALLEN - Lauren Kate



Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no reformatório. A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso – que provocou a morte do garoto que gostava – levou Luce até ali. Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder— uma verdade que poderia matá-la. O reformatório para onde Luce vai já está dividido, e ela tem que decidir ficar ao lado da sua paixão e de seus amigos, Daniel Grigori, Ariane, Penn e Gabbe, que ela acredita estar a protegendo ou o encanto de "Cam", com seus amigos Molly e Roland. Qual é a escolha certa? Quem realmente quer o seu bem?




  




FALLEN é uma série de livros que conta a história de amor entre um anjo e uma mortal.




Seus olhos caíram para o sofá acolchoado de marfim do outro lado da sala de visitas, onde somente horas mais cedo ela tinha aparecido inesperadamente, mais tarde do que o resto de sua comitiva, em um vestido de seda rosa, para aplaudir a filha mais velha de seu hospedeiro, após uma boa apresentação no cravo1. Ele olhou para o outro lado da sala, pela janela para a varanda, onde no dia anterior ela tinha se insinuado até ele, um punhado de peônias selvagens brancas em sua mão. Ela ainda achava que a atração que ela sentia em relação a ele era inocente, que seus frequentes encontros no gazebo eram meras... felizes coincidências. Ser tão ingênua! Ele lhe nunca lhe contaria outra coisa – o segredo era dele para suportar. Ele ficou de pé e se virou, os retratos deixados para trás na cadeira de couro. E lá estava ela, pressionada contra a cortina de veludo rubi em seu simples vestido branco. Seu cabelo negro tinha e soltado de sua trança. O olhar em seu rosto era o mesmo que ele tinha desenhado tantas vezes. Havia fogo, subindo em suas bochechas. Ela estava brava? Envergonhada? Ele ansiava saber, mas não podia se permitir a perguntar. – O que está fazendo aqui? – Ele conseguia ouvir o rosnado em sua voz, e se arrependeu de sua aspereza, sabendo que ela nunca entenderia. – Eu – não consegui dormir, – ela gaguejou, se movendo na direção do fogo e da cadeira dele. – Eu vi a luz acesa no seu quarto e então –  ela pausou, olhando para baixo para suas mãos – – sua mala está do lado de fora da porta? Você vai a algum lugar? 


















Há alguma chance de isso ser possível?
O que? - ele disse. - De já nos conhecermos antes. Não. Ele respondeu.